Como o azul faz você se sentir?
Feche os olhos, imagine cor. Você pode ver-se imerso nessa cor, você pode afogar suas tristezas em um tom azul de si mesmo? A luz dourada do céu pode te exitar? No subconsciente, as cores têm um efeito sobre nós; no subconsciente, as cores nos empoderam em nossos sentimentos e nos tornam conscientes de nossa natureza. Preto e branco (não criando nenhum tipo de cinza), enquanto roxo e azul, sempre azul, são cores intrínsecas em nossas mentes, podemos vê-las com nossas almas e refleti-las através de nossos olhos.
A nova série de Gabriel Wickbold, apropriadamente chamada de "Cores Sexuais", traz aos espectadores a química entre opções de tonalidade intuitivas e a renovação de tons vibrantes de poeira laranja, gotículas de orgasmos visuais escorrendo por peles desconhecidas. Em Miami pela primeira vez, orgulhosamente apresentamos o sensível trabalho de Gabriel, que cria atração sexual desde o momento em que colocamos os olhos, vendo e sentindo cada cor como se estivessem tocando nossas próprias tonalidades de rosa. No Brasil, onde essa energia foi inicialmente originada, sua primeira exposição individual foi apresentada pelo aclamado crítico de fotografia Rubens Fernandes Jr., no qual citou "elementos de estranheza que nem sempre foram identificados imediatamente". E agora, quase 5 anos mais tarde, os mesmos elementos criam vida novamente, emergindo de tons mais verdes de tinta, escorrendo em uma pele suada, tremendo silenciosamente na tentativa de permanecer calmo para ser fotografado pelo jovem artista. Jogando com conjuntos de luz e a transparência de cada camada de corpo misturado com tinta, seu trabalho desperta a curiosidade do erótico desconhecido.
Quando as pontas dos dedos tocam as camadas lisas de coloração, descobrindo partes das formas reais atrás dos vermelhos e dos brancos, as cores sexuais são criadas e a arte é então revelada num intenso orgasmo visual. Pode ser amarelo também, mas o azul de alguma forma estará lá ...
Então, como o azul faz você se sentir agora?